Lígia de Noronha * psicóloga, especialista no despertar da consciência

Palestras

Masks OUT! Máscaras Humanas (defesas) & Máscaras Artísticas (belezas)

Consciência do que precisamos mudar não basta. É preciso agir também. Realmente mudar. Resistência (à mudança) manifesta-se quando pomos o foco no outro, naquilo que achamos que ele ou ela deve mudar, no que está a sentir e/ou a pensar, no que precisa, faz, quer ou não quer… O nosso foco (agora máscara) fica virado para fora, não nos permitindo ver, nutrir, mudar, iluminar o que está dentro de nós mesmos. Ocupamo-nos dos outros, mesmo que tal não nos apeteça, não nos seja oportuno ou adequado, não nos alegre, não satisfaça, não nutra de algum modo, e ainda por cima mesmo que implique ‘termos de’ ocultar, mentir, dissimular, manipular para nos protegermos e para que tenham uma boa imagem e gostem de nós… Pomos uma Máscara! Persona
Quantas temos? Quais delas mais usamos? Com quem nenhuma usamos? Podemo-nos ver livres de todas as máscaras e simplesmente pormo-las numa parede grande para embelezarem o ambiente e nos servirem como lembrete?… Podemos reciclar, transmutar, uma por uma, as velhas Máscaras todas?!…

Confirmo que é melhor termos/usarmos máscaras artísticas do que máscaras humanas, apesar de que todas interessam e estimularam-me a criar este Evento de cariz consciencial e vivencial, mesclando psicologia e arte.

Lançamos um olhar (antes de mais interno) sobre os mecanismos de defesa do ego e as persona que mais usamos – consciente ou inconscientemente, para nos protegermos emocionalmente e adaptarmos, sermos aceites e valorizados…
O olhar será também lançado nas obras únicas expostas, feitas com desperdício de metal (panelas, frigideiras, chaleiras velhas, etc.), na sua maioria por Ivan Nhapango, artista moçambicano genial a reciclar e que admiro muito. Foram especialmente as suas máscaras, que fazem parte da minha colecção de arte moçambicana, que me inspiraram na criação desta Palestra, concebida no início de 2019.

Ressentimento versus Amor-próprio

Foi em Portugal que me iniciei no Caminho de Serviço como palestrante… Inspirei-me na criação desta Palestra quando estive por Tomar durante cerca de um mês e meio. O seu poder de consciencializar e inspirar à mudança é de tal forma forte que acabei dando-a cerca de 40 vezes*… Tudo indica que há que continuar, e, para o efeito, convites são muito benvindos!

A sinopse que foi mais usada para a divulgação desta Palestra é:

Por mais que pense que não tem ou que não guarda ressentimentos em relação a alguém (e em particular aos seus pais), o melhor é vir confirmar isso, já que o ressentimento – esse grande impedidor do resgate do amor-próprio e causador de mal-estar físico (que pode até conduzir a doenças terminais) – influencia e interfere em tudo na sua vida. Nestas 2h de palestra, poderá aumentar consideravelmente a consciência de si e receber orientações úteis e práticas para o incremento do seu bem-estar interior.

Uma outra sinopse, usada em duas ocasiões, é:

Esta Palestra revela-nos de uma forma clara e simples de que modo a vivência da infância e da adolescência que a maior parte de nós teve nos influencia ainda hoje, nos modos como nos comportamos, pensamos e sentimos (muitas vezes inconscientemente), nas escolhas que fazemos, no que atraímos para as nossas vidas, e também como educamos e lidamos com os nossos filhos…O grande propósito desta Palestra é alertar para a importância da prática constante da afectuosidade (expressa através do toque, do beijo, do abraço) como forma de limparmos os nossos corações de velhos núcleos de culpa e ressentimento e assim termos uma relação mais consciente, estável e harmoniosa com nós mesmos e (automaticamente) com todas as outras pessoas, em particular com as que nos são mais próximas (figuras parentais, cônjuges, filhos e filhas e outros familiares). A Palestra “Ressentimento versus Amor-próprio” revela, de forma prática e directa, que Amar é diferente de cuidar, e que a base do verdadeiro Amor é o Amor-próprio…

Outra Palestra, que me inspira muitíssimo dar também, e que reflecte, tal como a anterior, a minha própria experiência, tem como título e sinopse:

Espiritualidade no Trabalho

Sentir o espírito no trabalho implica escolha e vontade próprias, ter prazer e aprender com tudo aquilo que nesse contexto se faz e acontece e com todas as pessoas com as quais interagimos de algum modo. Ao conhecermos e usarmos as nossas qualidades inatas, com entrega e consciência, vamos gradualmente sentindo que somos únicos no modo de Servir a Família Humana e o Planeta, e o quão importante é que todos nós estejamos a fazer aquilo que nascemos para fazer, verdadeiramente….  A Espiritualidade no Trabalho traz um forte sentimento de se estar a ser útil a cada momento – e tal como se é – apenas interessando e fazendo-se por comunicar aberta e amorosamente com as outras pessoas e até prosseguir propósitos de vida comuns com várias delas.

Caso sinta insatisfação e desmotivação naquilo que faz, no seu trabalho actual, não saiba o que ‘nasceu para fazer’, quais são as suas vocações e/ou os seus sonhos; sinta frustração, ausência de ideias e de inspiração e tenha medo de falar e agir (em prol da mudança), saiba que há vias para transformar isso e que precisa apenas de saber quais e segui-las! A intuição ajuda; esta Palestra também!

Eis os temas abordados:

  • O que é “Espiritualidade no Trabalho” e o que a bloqueia, a impede de se manifestar – influências e consequências de condicionalismos e memórias trazidos da infância & adolescência
  • Situação actual dos/as participantes – em que trabalham, o que sentem, o que querem mudar/desenvolver, etc.
  • Problemas comuns nas relações com colegas e clientes e com o fluxo (dar/receber) da abundância – o que nos reflectem sobre o nosso próprio estado interno e motivações de base; o que fazer para nos sentirmos mais livres (de medos e inseguranças), inspirados/as, criativos/as e úteis e com cada vez mais harmonia & paz internas e externas
  • Qualidades inatas e sonhos por realizar – identificação, resgate e manifestação
  • Inteligência Espiritual (IEs) e Serviço – o Trabalho para o Qual Nascemos – revisão conclusiva das manifestações de IEs e de se estar a cumprir o Propósito de Vida/Missão

Foi dada no Hitam em Oeiras (a 17/06/10) e na 6ª Edição do “Alternativas em Sintra”, que decorreu de 27 a 29 de Maio de 2011.
Mais convites benvindos!

A terceira Palestra que criei e que representa de certo modo uma continuidade ao tema tratado na primeira, é a seguinte:

Relacionamentos Amorosos * fuga de versus retorno a nós mesmos

Pode-se estar num relacionamento por um bom tempo ou até a vida toda sem se aproveitar e perceber qual a sua verdadeira função para o nosso crescimento pessoal, como se pode ‘andar’ de relação em relação e ir aprendendo muito ao sentir-se que cada pessoa nos reflecte sempre algo de/em nós mesmos/as e o que precisamos de mudar, nutrir ou desenvolver para o resgate dos nossos Amor-próprio e poder pessoal.

A maioria dos relacionamentos é porém disfuncional e não cumpre o seu sublime propósito: Inter-aprendizagem e crescimento mútuo, com cada elemento consciente de que é completamente responsável por tudo o que sente e atrai tanto antes como durante e após o relacionamento com alguém.

Uma experiência contrária a esta tem sido em geral a vigente, enfim, com mecanismos de defesa (projecções, deslocamentos de raiva e ressentimento, etc.), expectativas, apegos, controle, ciúme, exigências, etc. contaminando o enorme potencial que o (re-)encontro de duas pessoas contém em si…

Nesta Palestra de 2h, averiguamos tanto o que nos faz fugir de como o que nos faz retornar a nós mesmos – especialmente no contexto de um relacionamento íntimo conjugal, e lembramo-nos do grande valor que tem também o tempo de estar só, em relação profunda e inevitável consigo mesmo, destacando-se a sua importância por nos permitir verificar que padrões negativos ainda se mantêm por transmutar em/por nós e qual o grau de influência das nossas infância e adolescência ainda presente (carências, inseguranças, medos, dependências, o que interiorizámos dos nossos pais, etc.), assim como pôr em prática com/em nós mesmos tudo aquilo que achámos que até então só poderia vir de outras pessoas (admiração, atenção, valorização, respeito, cuidado, reconhecimento, protecção, segurança, criatividade, inspiração, estímulo, prazer, companhia, paz, etc.).

Foi até aqui dada na Malveira – Zen & Terapias (a 18/12/2010), em Lisboa – Espaço Tuatha (a 14/01/2011), em Cascais – Art for All (a 15/01/11), no Atelier Cores da Alma (a 26/02/11), em Vila do Conde, na Casa do Sol (a 22/09/11), em Ribamar/Lourinhã, e em Ponta Delgada, no Hotel do Colégio (23/06/12).

Cuidar versus Amar – da (pre)ocupação excessiva à afectuosidade curadora

Muitos já ouviram falar de co-dependência, um conjunto de padrões que revelam essencialmente o seguinte: “Preciso de ser precisado/a para que gostem de mim.” Neste sentido, ‘que gostem de mim’, porque, eu não gosto verdadeiramente de mim, daí que me ocupo com os outros como forma de continuar a fugir de mim mesmo/a (resistência à mudança), fugir da manifestação da minha Essência, como Veículo de Amor que Sou, e fugir da única coisa que a qualquer momento posso incondicionalmente dar aos outros, em particular aos meus pais e outros familiares, amigos, ex-s, e, um dia, a todos, sem excepção. É o Toque – com o olhar (sem julgamento ou crítica), o falar e escutar (do coração), acariciar e abraçar (de forma incondicional), com tempo e consciência (mente quieta, foco no Presente, Sentir) – que é Amar! Fujo disto porque sinto medo, insegurança e dúvida, e não sei Bem porquê…
Confundo cuidar com amar, porque assim aprendi; porém, sei que não são a mesma coisa… No fundo de mim sei. Que tomar conta dos outros (e não de mim) é ser co-dependente, é ser dependente do dependente, por escolha e iniciativa próprias, vitimizando-se no percurso…
Nesta Palestra de 2h, percebemos claramente o que é a co-dependência, qual é a verdadeira origem do ressentimento, da raiva e da culpa (em muitos ainda raiva e culpabilidade infantis), de como nos influenciam e prejudicam, e de como, através da prática da afectuosidade/amorosidade, os podemos transmutar, limpar e curar, de forma completa e finalmente irreversível…

A Palestra “Ressentimento versus Amor-próprio” foi dada nos seguintes locais:

Em Lisboa, na Galeria Matos Ferreira, no Centro de Luz Yoga Ashram, no Terapias do Amor e da Alegria (por duas vezes) e no Espaço Yoga do Restelo; em Sintra, na Quinta dos Lobos, na Quinta da Regaleira, na Villa das Rosas, no Zen & Terapias (Malveira), no Colégio Aqui Há Bebé (Alfaquiques) e no Atelier CriArt (São Pedro de Penaferrim); em Carcavelos, no Harmonizando; no Monte Estoril, no Despertar; na Quinta do Anjo, no Espaço Lótus; em Montemor-o-Novo, no Espaço da Estela; em Faro, no Círculo de Sophia e na Energia da Saúde; no Porto, no Espaço Divinos (por três vezes), no Namasté e no Espaço Gaya; em Vila Nova de Famalicão, no Espaço Yogin; em Viseu, na Casa da Ganga e, por duas vezes, no Centro ForPsi; em Tomar, no Instituto Paradisia. Realizou-se também em Ribamar (Lourinhã), na Casa do Sol, e nos Açores, em Ponta Delgada (no Hotel do Colégio), com a colaboração das Associações Cantinho de Luz e Alecrim Dourado. Em Maputo, Moçambique, esta Palestra foi dada na ATOS, Lda. (01 Nov. 2012) e no Kosmoz (20 Set. 2014).

Foi também dada (em inglês) na X Confª Internacional da EUROTAS – Associação Transpessoal Europeia, realizada em Out. 2008 em Barcelona (p.f. clique aqui em gravação audio e depois clique novamente em ‘resentment-versus-self-love-eurotas-barcelona-out2008’ para escutá-la).

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