Lígia de Noronha * psicóloga, especialista no despertar da consciência

Consultas

Membro Efectivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses.

Há 25 anos que dou sessões de aconselhamento psicológico individual, de casal e familiar. Em Moçambique e em Portugal. A maioria aconteceram presencialmente, no entanto, muitas vêm se realizando online, ultimamente, e corrido Bem, felizmente. Mesmo as de casal…

As sessões individuais têm a duração de 2h, e o envio de uma auto-biografia por email (antes da realização da primeira sessão) é sugerido, porém não é obrigatório; orientações para a sua elaboração vêm incluídas mais abaixo.

As sessões de casal demoram 3h e as familiares 4h.

Até aqui, entre 2 a 4 sessões individuais têm sido suficientes. A prática vem demonstrando que as pessoas que iniciam logo a mudança, mesmo que com pequenos passos de cada vez, seguindo persistentemente as orientações, obtêm resultados extraordinariamente positivos e imediatos.

Considerações a ter em conta aquando de uma marcação

É importante que seja a própria pessoa (que quer ter a sessão) a telefonar e a marcar. Apenas quando o/a cliente tem menos de 14 anos é que se aceita que seja um adulto a marcar por ele/a. Uma vez que a sessão esteja marcada, qualquer alteração à hora e/ou ao dia agendados precisa de ser feita com pelo menos 24h de antecedência, uma vez que atrasos (+ 15 min.), alterações posteriores a este prazo e faltas cancelam a sessão e implicam o seu pagamento na íntegra.
As sessões dadas online precisam de ser pagas antecipadamente, até três horas antes da sua realização. Solicita-se um comprovativo enviado por email ou outra via.

Informações gerais

Nas sessões de casal, identificam-se as origens do(s) conflito(s) e problema(s), invocam-se as forças e potenciais reparadores, e simula-se o tipo de comunicação ideal entre os elementos. Convém que a primeira sessão de casal tenha lugar apenas depois de cada pessoa envolvida ter tido, pelo menos, 1 sessão individual.
Nas sessões familiares, proporciona-se uma atmosfera de partilha e de escuta entre os membros, o que promove a aceitação e a confiança.
Nas sessões individuais, trabalha-se para a eliminação de núcleos de culpa, medo, raiva e ressentimento, para a transformação de padrões de pensamento, sentimento e comportamento negativos, e para o desenvolvimento do amor-próprio/poder pessoal.

Auto-biografia (orientações para elaboração)

Para a primeira sessão individual, é sugerida a elaboração de uma auto-biografia, a ser-me enviada por e-mail um ou dois dias antes. Para se a redigir, é importante que se considere e siga as seguintes orientações: Idealmente desliga-se os telefones e garante-se que se faz o exercício do princípio ao fim sem se ser interrompido/a. Não interessa o modo como se escreve; o conteúdo, aquilo que afluir à mente (com o apoio da intuição), é partilhado tal como sai… Dos primeiros anos é natural que não nos lembremos, no entanto, pode ser que tenhamos ouvido dizer que, por exemplo, durante a gravidez, e/ou depois, à nossa mãe aconteceu isto ou aquilo… Por períodos etários, tipo 2-4, 4-6, 6-8 anos… até hoje, mencionam-se factos, acontecimentos, situações (de mudança, com pessoas, na escola, etc.) que de algum modo nos tenham marcado (positiva ou negativamente), incluindo-se a seguir ao relato os sentimentos e emoções associados – o que sentimos na altura. Trata-se de um exercício por si mesmo terapêutico e muito útil a vários níveis. É importante que nos permitamos sentir e nutrir todas as emoções que possam emergir durante este valioso trabalho de retrospecção, auto-reflexão e análise.

Já dei (e aberta estou a continuar a dar) sessões quinzenais de aconselhamento em grupo, as quais têm a duração de cerca de 3h, cada. Oriento-as com base nos seguintes temas incluídos no Livro que escrevi e publiquei (“Desenvolvimento Pessoal em Casa e no Trabalho“):

  • Memórias da infância e adolescência – em prol (do início) da consciência
  • Relação com pais e outros familiares – em prol (do início) da cura
  • Co-dependência – identificação e transformação
  • Limpeza do coração – transmutando culpa, raiva e ressentimento
  • Relações passionais e conjugais – compreendendo a verdadeira função
  • Relação com filhos/as – em prol da inter-aprendizagem e entendimento
  • Renovação de pensamentos e linguagem
  • O emprego actual – auto-questionamento e mudança
  • Qualidades inatas e sonhos – identificação, resgate e manifestação
  • Inteligência espiritual e Serviço

Para mais informações sobre todos os tipos de sessões de aconselhamento que dou, agradeço contacto por e-mail ou por telefone.

Sobre a experiência que tenho e a abordagem que uso…

Serei uma conselheira diferente, tendo uma forma natural, simples, firme, directa e prática de me relacionar com quem me procura? Dizem que sim, e é esse desempenho que me destaca relativamente à prática clássica da minha actividade… O que veiculo tem como base antes de mais experiência própria, princípios espirituais universais que vivo no dia-a-dia, e ainda o que vejo resultar com/nas pessoas que vêm ter comigo para ‘ventilar’… Ao longo destes vinte e tal anos a dar sessões de aconselhamento individuais, de casal e familiares, venho desenvolvendo grande capacidade de escuta e de aceitação – com o coração! Clientes que tenho atendido sentem ausência de julgamento no meu ouvir interessado e atento (importando para mim antes de mais aquilo que me dizem e não o que penso sobre o que dizem), e nas palavras sábias, esclarecedoras e orientadoras que transmito.
Confiam, abrindo-se e entregando-se ao processo de auto-consciência e mudança, em geral seguindo os conselhos que dou e beneficiando tremendamente disso. Insisto num trabalho que costuma fazer emergir muitas resistências (daí que pode fazer-nos avançar muito quando é feito): o da cura do ressentimento (por detrás do qual está algum tipo de culpa) por meio da afectuosidade – do olhar, do toque (beijos, carinhos e abraços) e palavras doces, positivas… E refiro-me (antes de mais) à cura do ressentimento tido relativamente a pessoas mais próximas (figuras parentais e outros familiares que estiveram presentes na nossa infância e/ou adolescência), uma vez que este importantíssimo trabalho (de base) de ‘limpeza do coração’ vem automaticamente a beneficiar todas as nossas outras relações (para as quais deslocamos frequentemente esse ressentimento original), estimulando-nos a transmutar a voz da ‘vítima’ e a assumir de vez o resgate do amor-próprio – aquele que nos permite estar genuinamente bem com nós mesmos/as e com todas as outras pessoas…!
Sigo um modelo de abordagem e intervenção desenvolvido por mim. O/a cliente desperta para a consciência de quem verdadeiramente É – operando um trabalho de transformação interna profunda e irreversível… Do uso negativo/defensivo que possa vir fazendo da mente, e da possível experiência de auto-repressão e falta de amor-próprio, passa a usar o mental (de modo construtivo) para aceder a núcleos inconscientes do seu Ser, e vai percebendo a origem dos seus padrões de comportamento, pensamento, sentimento (etc.) desequilibrados e que (novas) escolhas e (importantes) mudanças precisa de fazer. Ao irmos percebendo que na base de qualquer pensamento, emoção, sentimento, acção, reacção que temos está sempre ou amor-próprio, ou medo, vamos eliminando os medos (de ficar só, não ser amado/a, não ter valor, não ser capaz, etc.), agindo corajosa e persistentemente, sentindo que afinal contemos em nós tudo o que precisamos para mudar e que somos nós os responsáveis tanto pelo estado em que nos encontramos (e por tudo o que nos acontece e sentimos) como pelo nosso crescimento e bem-estar.
As sessões de aconselhamento que dou visam o despertar da consciência para quem verdadeiramente somos – Veículos de Amor – explorando-se para isso essencialmente os seguintes aspectos:

  • desconhecimento profundo de Si mesmo (velho sistema de valores, crenças e convicções);
  • interiorizações parentais e seu reflexo nas relações adultas (falsos padrões de pensamento, de atitude, etc.);
  • mecanismos de defesa e de fuga inconscientes (modos de reagir e comportar a partir de medos antigos/profundos – memórias);
  • carências e dependências (influência do passado sobre o presente);
  • ressentimentos e culpabilidades (auto-vitimização e auto-negação ou punição inconscientes);
  • qualidades por descobrir/explorar e sonhos por realizar (da resignação e frustração à auto-realização e satisfação pessoal – propósito de vida).
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